O solo é um dos poucos recursos naturais renováveis, com isso é possível afirmar que o solo é a principal matéria-prima da agricultura, pois ele é um dos principais elementos que dá condições de germinação aos vegetais, no entanto sofre uma série de impactos na prática agrícola.
O solo na produção agrícola sofre, dentre outros, compactação provocada pelas máquinas (tratores, plantadeiras, colheitadeiras, pivôs etc.), sem contar o uso indiscriminado de fertilizantes e inseticidas químicos, favorecendo assim os grandes proprietários de terras que aumentam as áreas cultiváveis e de certa forma expulsam os pequenos proprietários que geralmente praticam agricultura familiar de subsistência.
O uso de fertilizantes sistematicamente altera o equilíbrio dos processos ecológicos do solo que se rompe, a quantidade de matéria orgânica diminui, além da capacidade do solo de reter umidade, mudança na textura da terra provocam conseqüências nocivas, perda de húmus, solo seco e estéril, favorece a erosão provocada pelo vento e pela água.
As tecnologias químicas das agroindústrias vão continuar colocando em risco o equilíbrio ecológico do nosso ambiente natural, embora existam hoje soluções comprovadas para essa questão, é a chamada agricultura orgânica.
Nesse tipo de produção, que faz aumentar o rendimento, controlar as pragas e fazer crescer a fertilidade do solo, o agricultor usa tecnologia baseada no conhecimento ecológico. Planta várias espécies de vegetais num esquema rotativo, de modo que os insetos atraídos por uma espécie desaparecem com a próxima.
Em vez de fertilizantes químicos, ele aduba os campos com esterco e com resíduos vegetais, devolvendo assim a matéria orgânica ao solo para que entre de novo no ciclo biológico.
Quando o solo é cultivado organicamente, o seu conteúdo de carbono aumenta, e assim a agricultura orgânica contribui para o aquecimento global entre outras contribuições positivas.
Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br