Informações divulgadas pela TF Agroeconômica indicam que, com a possibilidade de recorde da safra brasileira de soja, é possível que a China retorne seus olhos à oleaginosa do Brasil. “As compras chinesas de soja dos EUA têm sido um fator importante para manter os preços elevados e, assim que a nova safra do Brasil estiver pronta, a China provavelmente voltará seus olhos para a safra recorde do Brasil, com sua soja mais barata e os preços dos EUA podem ser pressionados”, comenta.

“Até agora, as compras chinesas aumentaram 10% em relação ao ano anterior, já que sua demanda continua forte, e a cotação de janeiro na bolsa de Dalian continua subindo (subiu 0,9% hoje), equivalente a US$ 20,24 por bushel e perto das máximas de 6 meses”, completa a consultoria agroeconômica.

Nos Estados Unidos os futuros da soja fecharam ligeiramente mais baixos hoje, após um relatório WASDE neutro e uma queda no petróleo bruto. “No geral, a soja teve uma boa semana, com boas exportações norte-americanas e preocupações com a estiagem na Argentina. Mas, nos comparativos da semana, mês e ano, são positivos”, indica.

“O destaque de hoje foi o relatório de oferta e demanda do USDA, que se mostrou ligeiramente pessimista após uma semana geral de alta com exportações sólidas e a seca da Argentina causando preocupação com a oferta. A estimativa do USDA de estoques mundiais de soja aumentou um pouco de 102,17 MT para 102,71 MT e foi um pouco mais do que o esperado. As estimativas para Brasil e Argentina permaneceram inalteradas em 152,0 MT e 49,5 MT, respectivamente. As condições de cultivo no Brasil têm sido excelentes nas regiões Norte e Central, com leve seca no Sul e seca extrema na Argentina”, conclui.

Fonte: Agrolink

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