Os contratos futuros de soja caíram nas negociações durante a noite em meio ao clima favorável em partes do Brasil, o maior exportador mundial da oleaginosa, que deve levar a uma safra recorde, segundo o agriculture.com. A chuva deve continuar em partes do país sul-americano nesta semana, de acordo com as previsões de Don Keeney, meteorologista agrícola da Maxar.
“A chuva no centro-sul vai melhorar ainda mais a umidade do solo, especialmente no Paraná, Santa Catarina, (enquanto) a umidade deve diminuir nas áreas do nordeste”, disse ele em nota aos clientes. O Departamento de Agricultura dos EUA espera que o Brasil produza 153 milhões de toneladas métricas de soja no ano comercial de 2022-2023. Se concretizada, essa seria a maior safra já registrada.
Os produtores um ano antes produziram 129,5 milhões de toneladas métricas, de acordo com dados do USDA. Enquanto isso, a produção na Argentina deve aumentar, apesar do tempo seco nos últimos meses. O USDA em janeiro estimou a produção no país em 45,5 milhões de toneladas, acima dos 43,9 milhões de toneladas do ano anterior.
Os contratos futuros de soja para entrega em março caíram 8¢ a US$ 15,24 o alqueire durante a noite na Bolsa de Comércio de Chicago. O farelo de soja caiu US$ 4,80 para US$ 491,70 a tonelada curta, enquanto o óleo de soja subiu 0,24¢, para 59,3¢ a libra. Os contratos futuros de milho para entrega em março caíram 3 centavos, para US$ 6,74 ½ alqueire. Os contratos futuros de trigo para entrega em março subiram 1 1/4¢, para US$ 7,58 por bushel, enquanto os contratos futuros de Kansas City subiram 2 3/4¢, para US$ 8,75 ¾ o bushel.
Fonte: Agrolink