O período é marcado pelo vazio forrageiro outonal, com o encerramento do ciclo das espécies de verão e o início do desenvolvimento das forrageiras de inverno. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, a semeadura das pastagens de aveia continua avançando, e aquelas estabelecidas entre o final de fevereiro e início de março receberam adubação em cobertura, onde possível, para estimular o perfilhamento. Espera-se que o comportamento mais precoce da aveia forrageira consiga amenizar os impactos do vazio forrageiro, principalmente no início deste outono, devido ao encerramento antecipado do ciclo das pastagens cultivadas de verão.

 

Na bovinocultura de corte, em razão do final do ciclo das pastagens de verão, e pelo fato de as espécies hibernais ainda estarem sem condições de dar o suporte nutricional necessário aos rebanhos, o período é marcado principalmente pelo ajuste de lotação. Essa operação beneficia os produtores que utilizam a subdivisão e a rotação das áreas de pastejo ou aqueles que podem aproveitar as áreas de estevas das lavouras de soja e arroz para complementação da alimentação dos rebanhos.

 

Na bovinocultura de leite, mesmo com a retomada do crescimento das forragens a campo, a oferta de alimentos e de água em quantidade e qualidade suficientes para a atividade leiteira ainda é limitada em algumas regiões. O custo de produção continua elevado, pois tem sido pouco expressiva a participação das pastagens na dieta das matrizes. As temperaturas mais baixas beneficiam o bem-estar das matrizes, que podem acessar as pastagens sem maiores restrições e, também, consumir maiores quantidades de silagem e feno.

 

Fonte: Agrolink

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