O Brasil é um dos principais produtores de trigo na América Latina, com uma produção anual de cerca de 5 milhões de toneladas. Existem três tipos de trigo cultivados no país: o trigo pão, o trigo durum e o trigo mole.
O trigo pão é o tipo mais cultivado e é utilizado principalmente na produção de farinha para panificação. Ele é cultivado principalmente nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.
Já o trigo durum é cultivado com maior incidência nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás e é utilizado na produção de macarrão.
O trigo mole é cultivado principalmente na região Nordeste do país e é utilizado na produção de bolachas e biscoitos.
Desafios na produção
Apesar de ser um importante setor da economia brasileira, a produção de trigo no país enfrenta diversos entraves ambientais. Um dos principais desafios é a falta de chuvas em determinadas regiões, o que pode comprometer a produtividade das lavouras.
A falta de chuvas pode afetar o crescimento das plantas, reduzir a produção de grãos e, em casos extremos, até mesmo matar as plantas.
A seca afeta o trigo em várias etapas do seu ciclo de vida. A falta de água no solo impede o desenvolvimento das raízes, o que prejudica a absorção de nutrientes e compromete o crescimento da planta. Com a falta de água, as folhas também podem murchar e cair, reduzindo a capacidade da planta de realizar a fotossíntese e produzir carboidratos para o seu desenvolvimento.
Além disso, a monocultura do trigo pode levar à erosão do solo e à perda de biodiversidade.
Outro problema ambiental relacionado ao cultivo do trigo é o uso excessivo de agrotóxicos, que pode contaminar os solos e os lençóis freáticos e ainda implicar em impactos na saúde de quem consome os alimentos produzidos.
O cultivo de trigo consome grandes quantidades de água, o que pode levar à escassez em regiões que já sofrem com a falta desse recurso.
São diversos desafios ambientais, mas é possível conciliar a produção agrícola com a preservação do meio ambiente por meio de práticas sustentáveis e de uma gestão responsável dos recursos naturais.
Fonte: Agrolink