Projetos de lei complementares no Senado e na Câmara permitiriam que o canabidiol derivado do cânhamo, também conhecido como CBD, fosse usado em suplementos dietéticos, alimentos e bebidas, disseram os quatro defensores dos projetos na quinta- feira. Os legisladores introduziram a legislação seis meses depois que o FDA disse que, como não havia pesquisas suficientes sobre a segurança do CBD, não escreveria regulamentos aprovando-o para uso humano ou animal.

 

“A FDA diz que o Congresso precisa agir. Temos o projeto de lei para garantir acesso igual e seguro ao CBD derivado do cânhamo”, disse o presidente do Comitê de Finanças do Senado, Ron Wyden, um dos três patrocinadores do Senado. O patrocinador da Câmara, o deputado Earl Blumenauer, disse que os produtos CBD estão no mercado há meia década e que era hora de “regulamentos de segurança de bom senso para manter os consumidores seguros e apoiar os fabricantes”.

 

O cânhamo industrial foi legalizado pela lei agrícola de 2018, com o CBD considerado um provável sucesso entre os consumidores e a chave para o estabelecimento de uma nova safra comercial. O crescimento da indústria do cânhamo foi inibido pela falta de regulamentação federal. O CBD, que contém pouco ou nenhum elemento psicoativo encontrado na maconha, é vendido atualmente em um mercado cinza regulatório. O cânhamo também é comercializado como fibra e semente.

 

A Lei de Acesso ao Cânhamo e Segurança do Consumidor incluiria cânhamo, CBD derivado do cânhamo e outros derivados do cânhamo na lista de itens regulamentados pelo FDA como suplementos dietéticos.

 

 

Fonte: Agrolink

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