A citricultura é uma atividade de extrema importância para o Rio Grande do Sul, envolvendo cerca de 8 mil produtores no estado. No entanto, a presença do HLB/Greening, considerada a doença mais devastadora da citricultura mundial, tem sido uma preocupação crescente. A boa notícia é que, até o momento, não foram registrados casos dessa doença no Rio Grande do Sul, graças aos esforços da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) para monitorar e prevenir o greening.
Segundo informações da Seapi, para ampliar o Plano de Monitoramento de Diaphorina citri, o vetor da doença, o Departamento de Defesa Vegetal (DDV) está implementando armadilhas adesivas em pomares comerciais e domésticos de citros em 43 municípios do estado. Mais de 200 pontos de monitoramento estão sendo estabelecidos.
A presença do HLB/Greening já foi confirmada em estados vizinhos, como Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, bem como em países próximos, como Argentina e Uruguai. Essa proximidade torna a prevenção no Rio Grande do Sul uma prioridade.
A doença do Greening causa sintomas visíveis nas plantas de citros, incluindo amarelecimento das folhas e frutos pequenos e deformados. O DDV realiza coletas e análises detalhadas quando plantas suspeitas são encontradas. Até o momento, 18 coletas de plantas e frutos com sintomas foram realizadas, todas resultando negativas para a doença.
A Secretaria da Agricultura incentiva os citricultores e pessoas que mantêm árvores de citros em pomares domésticos a notificarem quaisquer sintomas semelhantes à doença. Isso pode ser feito entrando em contato com a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal pelo e-mail defesavegetal@agricultura.rs.gov.br ou pelo telefone (51) 3288-6294. Dessa forma, a equipe de fiscalização poderá coletar amostras para análise fitossanitária, garantindo a proteção da citricultura do estado. Ações de monitoramento e prevenção são cruciais para manter a saúde dos pomares de citros no Rio Grande do Sul.
Fonte: Agrolink
