O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é uma praga anual que preocupa os cotonicultores devido à sua capacidade de causar danos significativos, podendo destruir até 90% de uma plantação de algodão. Na safra atual, a preocupação se intensificou, especialmente no Mato Grosso, onde houve um aumento de mais de 500% na população do inseto. Fábio Lemos, da FMC, empresa de ciências para agricultura, atribui esse aumento ao fato de que populações tardias da safra anterior se uniram aos novos grupos que se multiplicaram na soja, resultando no aumento do bicudo-do-algodoeiro.

 

“As chuvas se estenderam no ano passado, possibilitando aos cotonicultores fazerem mais carga do algodão no ponteiro, e por consequência, isso favorece ter populações mais tardias do bicudo. Aliado a isso, tivemos uma condição desfavorável para a destruição da soqueira do algodão, então sobrou muita soqueira, além da tiguera, que é uma planta daninha, no meio da soja. Como foi um começo de ano seco, foi complicado fazer esse controle”, comenta.

A reprodução rápida e intensa do bicudo-do-algodoeiro é um fator agravante no combate a essa praga, podendo haver até cinco ou seis gerações durante o ciclo do algodão. Além disso, o aumento de 13% na área de algodão nesta safra no Brasil proporciona mais espaço para a proliferação da praga, impactando todas as lavouras. Neste momento, com a semeadura concluída em todas as áreas, a abordagem mais adequada para mitigar o problema é o manejo com inseticidas químicos em toda a área, incluindo as bordaduras, conforme afirmado por Lemos.

 

“Na FMC, temos soluções potentes que combatem essa praga de forma efetiva, trazendo resultados excelentes. O inseticida Premio® Star oferece proteção para 50 pragas em mais de 50 culturas, sendo o único produto do mercado que oferece controle simultâneo contra as principais pragas e percevejos. Além disso, oferece ao cotonicultor produtos estratégicos, que disponibilizam confiança, consistência de resultados e tradição, como Malathion® 1000 EC, Malathion® UL e Marshal® Star”, conclui.

 

Fonte: Agrolink

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