Os canaviais no interior do estado de São Paulo têm enfrentado sérios desafios devido ao estresse climático. As altas temperaturas, mesmo durante a noite, e a falta de chuva têm causado uma redução na produtividade agroindustrial. Essa falta de chuva, especialmente durante o verão, entre novembro e março, coincide com o período crucial de desenvolvimento máximo da planta e acumulação de massa verde.
Como resultado, a planta sofre com a perda de massa, qualidade da matéria-prima e a longevidade dos canaviais pode ser prejudicada, o que diminui a quantidade de cortes que podem ser feitos. Esses desafios foram destacados por Maurício Oliveira, gerente de marketing regional da FMC.
“A falta de chuva no verão, entre novembro e março, ocorre justamente no momento de máximo desenvolvimento da planta e, também, de acúmulo da massa verde. Consequentemente, nessas situações de estresse, a planta sofre com perda de massa (TCH), qualidade da matéria-prima (ATR) e a longevidade dos canaviais pode ser afetada, diminuindo a quantidade de cortes que podem ser realizados”, explica.
Com esse tipo de tecnologia é possível reduzir os impactos climáticos, pois há um preparo para enfrentar o estresse hídrico no outono/inverno e acelerar a retomada do crescimento quando as chuvas voltarem na primavera/verão. “O Crop Evo, da FMC, por exemplo, tem forte ação antioxidante e neutraliza as espécies reativas de oxigênio para a planta ‘trabalhar’ mais confortável. Esse é um produto sustentável e inovador, pois age a nível celular, de maneira bioquímica, o que significa mais eficácia do que aqueles somente com barreiras físicas”, destaca Antônio Soares, gerente de Plant Health da FMC.
O biopotencializador é uma solução que estimula a absorção de nutrientes e protege as culturas dos efeitos adversos provocados por estresses como altas temperaturas, geadas e falta de chuva. Segundo Antônio, mesmo com temperaturas elevadas, uma planta protegida e bem nutrida pode realizar uma fotossíntese mais eficiente, resultando em maior produtividade a cada safra.
Entretanto, é importante considerar que previsões indicam a retomada do fenômeno La Niña a partir do segundo semestre de 2024, o qual pode trazer seca intensa e baixas temperaturas para a região Centro-Sul, afetando severamente o canavial com escassez de água e temperaturas mais baixas por um período prolongado.
Fonte: Agrolink