A demanda por milho, utilizado na alimentação de animais, consumo humano e, mais recentemente, na produção de etanol, tem crescido significativamente. Para evitar a exploração de novas áreas de cultivo e a competição com a soja no verão ou trigo no inverno, investir na fertilidade do solo visando o aumento da produtividade tornou-se a melhor solução.

No entanto, o aumento do uso de fertilizantes químicos gera preocupações entre os produtores em relação aos custos e à eficácia da estratégia. Por isso, as indústrias de fertilizantes biológicos têm se voltado para o cultivo de milho como uma alternativa. A pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revela que a utilização de inoculantes com a bactéria Azospirillum brasilense (estirpes Ab-V5 e Ab-V6) na semeadura pode reduzir até 25% da adubação nitrogenada de cobertura, com uma dose de 90 kg por hectare de N-fertilizante.

Segundo a Embrapa, essa redução representa uma economia potencial de R$ 119 por hectare. Com esse potencial de aumento na produção, a Novonesis, líder mundial em biossoluções, tem apostado na demanda pelo milho e desenvolvido soluções que beneficiam toda a cadeia produtiva.

Rodolfo Alexandre Zapparoli, Head of Sales Animal & Plant Biosolution da Novonesis, explica que a tecnologia de inoculação do milho com Azospirillum brasilense proporciona um aumento médio de 3,1% na produtividade. Aliados aos fertilizantes nitrogenados, os microrganismos biológicos podem elevar a produtividade em até 10%. Zapparoli destaca que os inoculantes favorecem o crescimento radicular do milho, permitindo uma melhor exploração do solo e aumentando a eficiência do uso de fertilizantes nitrogenados. Isso torna as plantas mais resistentes ao estresse hídrico, por exemplo.

 

Fonte: Agrolink

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