Os bioestimulantes estão se tornando alternativas cada vez mais relevantes para a agriculturua, mas entender a diferença entre esses produtos é fundamental para garantir o uso com o máximo de eficiência. O Portal Agrolink conversou com Flávio Henrique Silveira Rabêlo, doutor em Ciência do Solo e professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq) para entender o conceito e como é feita a aplicação da tecnologia. 

Rabêlo explicou que, os bioestimulantes são substâncias naturais aplicadas diretamente nas plantas, sementes ou solo, que favorecem o desenvolvimento e aumentam a produtividade. “Bioestimulantes promovem efeitos na fisiologia das plantas, como a melhoria da germinação, equilíbrio hormonal e expansão radicular, o que potencializa a absorção de nutrientes e resulta em lavouras mais vigorosas”, salientou. Esses produtos incluem compostos como aminoácidos e extratos de algas, conhecidos por estimularem processos fisiológicos essenciais para o crescimento das plantas.

O especialista ainda pontou sobre os biofertilizantes, que se diferem na composição e função: são derivados de micro-organismos ou substâncias orgânicas que interagem com a planta, promovendo sua saúde e resistência. Contudo, Rabêlo alerta que no Brasil a legislação agrupa ambos os produtos na categoria de biofertilizantes, o que gera confusão entre agricultores e dificulta a distinção clara entre os dois insumos. “Na Europa, por exemplo, a distinção é mais rigorosa e especifica o uso de micro-organismos para os biofertilizantes”, afirma.

Veja a entrevista na íntegra

 

 

 

Fonte: Agrolink

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