A previsão de safra recorde de 322,47 milhões de toneladas de grãos no Brasil para 2024/25, segundo a Conab, reforça a importância de garantir padrões de qualidade na comercialização. A classificação dos grãos, que avalia fatores como saúde, umidade, impurezas e avarias, é essencial para evitar divergências entre produtores e compradores, garantindo confiabilidade em toda a cadeia produtiva.  

Segundo Graciele Lima, da Senior Sistemas, erros na classificação podem gerar prejuízos milionários e comprometer exportações. Um estudo revelou que apenas 1% de erro nesse processo resultaria em perdas de R$ 5 milhões para uma única empresa. Tecnologias avançadas têm papel crucial nesse cenário, minimizando falhas e otimizando a gestão de dados, especialmente durante o armazenamento prolongado ou a produção de derivados como óleo ou proteína de soja.  

Apesar de ser uma prática comum, o Brasil ainda enfrenta desafios como a falta de regulamentação para classificadores oficiais, o que compromete a padronização e a confiabilidade dos resultados. Graciele destaca a necessidade de uma legislação específica e de maior integração entre operações práticas e backoffice, permitindo agilidade e segurança em volumes elevados, como os registrados durante as safras.  Com a crescente demanda por qualidade, investir em tecnologia para classificação dos grãos se torna uma estratégia indispensável para aumentar a rentabilidade e fortalecer a competitividade do agronegócio brasileiro.

 
 
 
Fonte: Agrolink
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