notaderepudioA Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil – Confaeab, entidade nacional máxima de representação da Classe Agronômica, considerando as informações veiculadas pela imprensa sobre o carnaval de 2017, registra que a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense vai desfilar na avenida de costas para o valoroso público rural brasileiro.

Tendo como tema central uma homenagem ao Parque Nacional do Xingu e ao índio, a agremiação foi infeliz em suas pesquisas ou na escolha da assessoria sobre o assunto, fato que a levou a abordar questões complexas sem o conhecimento adequado.

A história nos ensina que não há nada mais perigoso para uma sociedade do que uma liderança bem intencionada, mas sem o conhecimento suficiente.

A abordagem generalista proposta pela Imperatriz Leopoldinense sobre o produtor rural, não separando o “joio do trigo”, é incorreta, injusta e inadequada, com viés tipicamente alarmista característica da linha de pensamento pseudo ambientalista.

Levar ao público nacional e internacional a mensagem de que o rural brasileiro, em geral, é um desmatador de florestas, um envenenador de alimentos e um vilão do meio ambiente, é socializar mundialmente a desinformação e cometer um crime de lesa pátria.

Neste momento onde sobram crises e incompetências no Brasil, o rural brasileiro merecia era ser reverenciado por estar salvando o país da bancarrota há décadas, ao se tornar, pela competência, responsável por mais de 22% do PIB e gerar 37% dos empregos do país. 

Nos últimos anos o AgroBrasil, graças à crescente agregação de novas tecnologias, vem abastecendo seu povo de alimentos, a cada década mais baratos, e ainda conseguindo exportar para mais de 180 países, assegurando um confortável saldo positivo na balança comercial brasileira.

A Classe Agronômica nacional, composta por profissionais comprometidos com um AgroBrasil desenvolvido com responsabilidade econômica, social e ambiental, que participa intensamente do processo produtivo responsável, sendo protagonista desta jornada de sucesso do Agronegócio, seja ele de base empresarial ou familiar, não poderia deixar de manifestar seu repúdio à equivocada proposta da Imperatriz Leopoldinense.

Estamos convictos de que ainda há tempo para a Escola rever sua abordagem e evitar que seu desfile seja assistido também de costas pelo público consciente, que respeita o competente rural brasileiro.

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