Países importadores de grãos começam a ficar atentos com a contaminação por aflatoxina, e por causa disso as tradings devem ficar exigentes na fiscalização de cargas adquiridas dos produtores.

Claro que não é um alarde, mas produtores desavisados e desatentos podem ter seu produto recusado na compra, as tradings já colocam uma cláusula referente a contaminação de aflatoxina em seu contrato de compra.

Produtores devem estar atentos na colheita e armazenagem do milho, cuidados com a umidade e a correta armazenagem são fundamentais.

A ocorrência das aflatoxinas é maior no amendoim porque esse é o produto preferido pelo fungo e muitas vezes há demora e chuvas no período de secagem após o arranquío. Entretanto, sua maior incidência se dá quando o amendoim é batido, ensacado e armazenado com umidade elevada e quando reumedece depois de estar seco. Além do amendoim, a aflatoxina pode ser encontrada em muitos outros produtos, tais como milho, centeio, cevada e outros cereais.

As aflatoxinas são micotoxinas produzidas por fungos do gênero Aspergillus. Merecem especial atenção por parte da indústria dos alimentos e do público em geral porque apresentam uma alta toxicidade, quer para o homem quer para os animais, constituindo uma preocupação.

Os bolores do gênero Aspergillus, mais propriamente as espécies Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, são susceptíveis de elaborar essas substâncias extraordinariamente tóxicas durante o crescimento quando as condições são favoráveis.

Isso acontece quer no campo, na colheita, no carregamento, no transporte (terrestre e marítimo), no armazém, na embalagem, no local de venda, no restaurante e até em casa, onde o produto aguarda para ser consumido.

Sendo assim é fundamental os produtores estarem atentos principalmente no caso de armazenagem própria e com uma colheita chuvosa.

Fonte: blog.canalrual.com.br

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