Dados levantados com base no estudo da consultoria Tendências revelam que o Alagoas é o grande destaque do Produto Interno Bruto (PIB) no agronegócio, na região Nordeste. A expectativa de crescimento em Alagoas é de 8,8% com riqueza gerada pela agricultura.

O pífio crescimento de 0,7% do agronegócio nacional em 2018, de acordo com estudo da consultoria Tendências, é influenciado pela retração na região Sul – onde o agronegócio deve encolher 5,4% este ano, após crescer 10,9% no ano passado – e na região Centro-Oeste, que em 2017 cresceu 21,9% e agora só deve crescer 0,6%.

Os números estão bem abaixo do crescimento de 13% registrados no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mesmo assim, das 27 unidades da federação, o PIB agropecuário deverá crescer em 23. Nesse cenário, Alagoas é o grande destaque na região do Nordeste.

Para o Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Antônio Santiago, os dados revelados pela empresa de consultoria são bem representativos e demonstram que a política que vem sendo adotada pelo Governo de Alagoas para o setor agrícola de uma forma em geral tem contribuído para o bom desempenho do agronegócio.

“A atuação das atividades da agricultura familiar é um dos fatores importantes para o setor, especialmente no cultivo do feijão, arroz e mandioca em diversas regiões de Alagoas”, afirma o secretário. Segundo ele, o apoio que o Governo vem oferecendo na atividade, como transferência de tecnologia, equipamentos e assistência técnica, tem favorecido para o crescimento no Estado.

Sobre o setor sucroenergético, Antônio Santiago ressalta que em Alagoas além de grandes e médios produtores, também existem aproximadamente seis mil pequenos produtores de cana de açúcar, o que vem gerando renda, emprego e fixando o homem no campo.

De acordo com Santiago, as previsões para as safras deste ano são excelentes, levando em consideração principalmente as expectativas climáticas de uma boa quadra chuvosa em relação aos últimos 20 anos, aliado a isso, uma assistência técnica aos agricultores familiares, a distribuição de sementes e de 148 tratores.

“Outro fator que merece destaque nesse cenário do agronegócio alagoano é com relação ao plantio de grãos nas regiões da Zona da Mata e do Agreste, com o cultivo de soja, milho e feijão”, destaca.

Fonte: www.tnh1.com.br

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