Em identidade com o compromisso assumido em proposta de trabalho pela atual diretoria, a Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe, AEASE, vem promovendo junto a rede de ensino fundamental a realização de palestra, visando a difusão do conhecimento das ciências agronômicas, sensibilizando a comunidade estudantil sobre a importância da formação e perspectiva do futuro profissional do engenheiro agrônomo.
A última palestra, proferida pelo engenheiro agrônomo e vice-presidente da AEASE, Fernando Andrade, ocorreu na segunda-feira, 01/09/14, no Colégio Master, envolvendo o corpo docente e discente daquele estabelecimento de ensino. Em princípio, foi evidenciado ser a ciência agronômica das mais antigas no mundo, enfatizando que desde a pré-história, as técnicas de agronomia acompanham o homem e permitem que sua existência no planeta seja preservada. Notadamente, foi a ciência agronômica o fator decisivo para que o homem deixasse de ser nômade, caçador, para se tornar cultivador de alimentos.
Na oportunidade, foi destacado por Fernando Andrade a importância estratégica do engenheiro agrônomo, enquanto profissional responsável pela produção de alimentos, frente ao desafio de prover a alimentação do mundo, a importância econômica estratégica da produção de matéria prima, commodities, frente as demandas competitivas do mercado internacional.
Ainda foi objeto de destaque o efeito estratégico da ação do profissional da agronomia no meio rural, pelo forte impacto social, decisivo na fixação das famílias no campo, possibilitando a melhor distribuição de renda e riquezas, minimizando o efeito danoso do êxodo rural para as grandes cidades, se contrapondo ao impacto nefasto dos bolsões de pobreza na zona urbana.
Por último, visando possibilitar o bom entendimento dos secundaristas, e melhor percepção e conhecimento aos jovens estudantes, diante de uma possível decisão futura pelo curso de Engenharia Agronômica, Fernando Andrade destacou o perfil e identidade que se espera do futuro universitário, identificado pelo gosto em lidar com animais e a natureza, o gosto por atividade ao ar livre, sentir-se atraído pelo mundo rural, a exploração de recursos florestais, à pecuária, a pesca a silvicultura, enfim, a capacidade de adaptação as adversidades do ambiente rural.
