Tradicionais cursos já incluem em sua grade curricular temas como agroecologia e sustentabilidade

 

Tradicionais cursos de Engenharia Agronômica do País reestruturam seus cursos, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento e a modernização da atividade agrícola sem perder de vista a formação básica do aluno. Na Esalq/USP, a grade curricular já absorveu temas como meio ambiente, sustentabilidade e agronegócios, diz o coordenador do curso de Agronomia da Esalq, Ricardo Victoria Filho.

O eixo do curso, diz, continua sendo produção vegetal e animal, “mas a carreira de Engenheiro Agrônomo tem a vantagem de permitir a ampliação do currículo para fortalecer as disciplinas obrigatórias”. Para ele, o estudante das ciências agronômicas pode atuar no campo da biotecnologia, focar-se em economia e administração agroindustrial, especializar-se em manejo ambiental, engenharia rural em alimentos e agroindústria.

Em outra tradicional instituição, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o curso alia formação técnica com responsabilidade econômica e social, diz o coordenador do curso de Engenharia Agronômica, Davi Guilherme Gaspar Ruas. “É um curso focado na agroindústria, com um forte viés ambiental.” Na UFSCar, o curso de Agroecologia, de graduação, é um dos 16 novos cursos oferecidos na universidade a partir do ano que vem.

Fonte: O Estado de São Paulo

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